“Batismo Turma 10 !”

Batismo dos Barcos da Turma 2017 das Oficinas de Construção Naval da ANI e Encontro Anual da Confraria do Paiol – 16/12/2017

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Dia de festa, de comemorar os 10 anos do Projeto das OFICINAS DE CONSTRUÇÃO NAVAL, de rever os novos e os velhos amigos, dia de término de um ciclo e início de outro. Término do compromisso dos professores e alunos na construção dos barcos e início da fase de aproveitar, usar, velejar, as obras de arte que cada aluno fez com as próprias mãos.

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Dia de batismo é sempre um dia um pouco (ou bastante) tenso para quem está na organização pois além de se torcer, rezar para que faça um bom tempo, sem vento demais nem de menos, tem toda a logística e a preocupação com a segurança de todos os envolvidos, velejadores novatos ou experientes e convidados. Comparo do dia de batismo com um “parto”, onde todo o processo, todas as lutas, todas as dificuldades e “dores” são esquecidos quando se vê os novos “filhotes” velejando. É muito lindo, muito prazeroso!

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Vilmar Braz e Wilson José da Silva

Neste dia 16/12/2017 tivemos a bênção de um tempo maravilhoso, com sol, vento ótimo, dia perfeito, onde tudo transcorreu na mais perfeita ordem, com pequenas ocorrências pontuais e naturais num dia de velejada.

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No fim do dia nos sentimos naturalmente muito cansados mas com um sentimento de dever cumprido e de gratidão muito fortes por poder mais uma vez ter a oportunidade de participar de um evento tão lindo.

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Créditos: Wilson José da Silva (texto) / Carlos Werner (fotos)

 

“Turma 10 em Junho 2017”

Fotos que falam por si só do nível de qualidade que a décima turma da oficina vem atingindo no processo de confecção de seus barcos. Com o auxílio dos mestres, todas as naves andam juntas rumo ao momento da virada, quando os cascos deixam os gabaritos já com o costado armado e são colocados no piso do Paiol. Os registros são do dia 29/07 pela noite, momento que foi seguido de farta oferta de tainhas grelhadas na brasa, acompanhadas de pirão, saladinha e pãozinho francês tudo preparado pelo amigo Miro.

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Crédito Fotos e Texto : Carlos Werner

“Aquarela da Vela Clássica”

Um dia de regata em Porto Belo, uma oportunidade sem igual de comtemplar a beleza da natureza e da vela. Neste post a experiência de perambular o dia inteiro simplesmente para registrar o movimento dos amigos, seus barcos e o ambiente em volta. Um dia clássico em todos os sentidos.

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Praia Central

Veleiros Turma do Paiol

Igreja Matriz Original – Início Século XIX

Atmosfera de Porto Belo

Casarão Família Stodieck – Início Século XX

Fabiano Pescador

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Nova Ericeira 1818 (Império português)  –   Porto Belo 1822 (Império brasileiro)

Uma história interessantíssima e pouco divulgada.

A Colônia Nova Ericeira foi criada por ordem de Dom João VI em 1818, na Enseada das Garoupas hoje a cidade de Porto Belo (SC).

Ao todo cerca de 300 famílias, a maioria formada por pescadores, vieram da freguesia da Ericeira, distante 40 quilômetros de Lisboa.

Fizeram parte da colônia as cidades de Balneário Camboriú, Bombinhas, Camboriú, Governador Celso Ramos (Ganchos), Itajaí, Itapema, Navegantes, Porto Belo e Tijucas.

A Colônia Nova Ericeira questiona a presença açoriana como principal e única em parte do litoral de Santa Catarina.

De Governador Celso Ramos a Itajaí, a maioria da população com descendência portuguesa é de origem no continente, e não no Arquipélago dos Açores, como é divulgado hoje.

Muitas informações a respeito estão disponíveis na internet, aguce sua curiosidade e pesquise!

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Brasão

Nova Ericeira,

em uso quando da colonização.

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Crédito Textos e Fotos: Carlos Werner

“Entre os Gigantes do Paiol”

Sobre a turma de 2017 e seus mestres voluntários ;

Noite de outono, quinta-feira óbvia após o expediente de todos. Um lugar especial ganha luzes logo no anoitecer, aguardando vivo a chegada dos entusiasmados de sempre.

O Paiol acorda para mais uma jornada e um a um os amantes da madeira e do vento vão colocando suas mochilas sobre as mesas, juntando o material de trabalho carpinteiro e se dirigindo as promessas de barcos por hora fragmentados por toda a área de trabalho.

Turma focada, cabeças baixas preenchendo as fissuras das tábuas dos costados com o cuidado de quem entendeu muito bem a natureza do procedimento e vai garantir que entre as partes especiais do barco, não exista lugar algum para futuras infiltrações de água assegurando a longevidade de suas promessas de Íbis.

Interessante notar a cadência entre os novos mestres e os alunos velejadores. Um ar sereno de respeito e retidão está nitidamente presente como boa música, dando o tom de fundo a toda a brincadeira e a animada e barulhenta conversa no sítio destes gigantes.

O Paiol está navegando e as histórias sobre a construção de tantos barcos que já passaram por ali animam a confraria, aceleram o entusiasmo e a troca de experiências entre a turma enquanto que a refeição desta noite é gentilmente preparada.

Se engana quem passa e percebe somente sonhos.

No seu décimo ano de procedimento a oficina está madura para multiplicar o mestrado atendendo a diretriz de Mestre Wilson que quer novas sementes, novas pessoas que ajudem a conduzir o desenvolvimento inclusive com a perspectiva de novas salas de construção naval.

Wilson quer horizonte, afinal não é disso que se trata ?

Ambição assim só pode ter quem já provou, continuidade assim só consegue fomentar quem realmente venceu pelo exemplo.

Ali só se faz !

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Ary e Giovani seguram as plantas do Íbis Rubra 3.5

 

Mestres Voluntários 2017:   Evandro Malburg, Camilo Maçarico, Renato Caldas, Paulista SP (help) .

Turma 2017:   Vinícius Santini, Fábio Santini, Rodrigo Vieira, Diogo Dolla e Nelson Gutbier

Crédito Texto e Fotos: Carlos Werner

 

“Regatas 2017 – Zimbros”

 

As regatas de 2017 “vão de vento em popa” contagiando todos com a alegria da vela clássica e estreitando a amizade da turma.

Neste post fotos do evento em Zimbros realizado em março e talvez o mais prestigiado pela confraria até o presente momento. Galera do Paiol em peso com direito a presença do casal Gina e Mestre Vilmar, do querido Mestre Wilson, das senhoras comandantes dos comandantes veteranos, das meninas da Classe Optimist da Ani e de muitos outros entre nós. Inclusive com lindo deslizar do veleiro residente em Zimbros o maravilhoso “Paiol”, construído pelos comandantes Evandro e Rodrigo.

Zimbros pelo que todos comentam recebe uma regata muito esperada, também pela região reunir vários participantes deste grupo que lá tem casa de praia ou mesmo residem e que ali já muito aplicaram horas e horas de vela, construindo aprendizado e memórias que com entusiasmo sempre fazem questão de compartilhar com todos que estão se aprimorando na prática.

Também fizemos questão de postar aqui o vídeo do Felipe Guimarães Silveira de Balneário Camboriú, que traz lindas imagens da Classe Íbis e Shellback (mais abaixo).

Boa curtição!

 

Fotos e texto : Carlos Werner

 

“Uma Noite Especial”

Nesta sexta dia 03/03/2017 a turma de construtores e simpatizantes, ou melhor a confraria deste Blog foi gentilmente convidada e calorosamente recebida pelo casal Higina e Vilmar Braz na sua residência em Itajaí.

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É nestes momentos que você percebe que tem a sorte ou graça de fazer parte de uma bonita irmandade que reúne gente alegre, vibrante e sincera.

Jantar delicioso temperado com histórias de viagens realizadas e a realizar, projetos de barcos já prontos, outros imaginados e muita inspiração !

As fotos falam por si só ;

 

Crédito Fotos:   Carlos Werner

“Batismos”

Em algumas narrativas o desfecho toma o lugar dos primeiros acontecimentos.

No nosso blog é quase inevitável que seja assim, que se postem imediatamente as fotos e de fato os barcos lançados ao mar, navegando.

Foram meses de trabalho para se chegar a este momento e afinal, a um novo começo.

“O batismo pela imersão na água constitui um argumento mítico-ritual bem conhecido, solidário de um simbolismo aquático universalmente atestado (Micea Eliade, Historiador)”

De alguma maneira o fato de serem barcos e de estarem sendo lançados ao mar não poderia de forma nenhuma condicionar este dia a uma simples inauguração. Um ar de realização pessoal e de confraternização entre antes construtores e agora amigos, coloca esta data como especial na memória de qualquer pessoa.

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Interessante é que vários alunos irão velejar se não pela primeira vez, a segunda ou terceira. Interessante também perceber como a oficina faz navegantes muito antes de alguns realmente terem alguma experiência com o mar, vento ou embarcação.

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Quem concluiu seu barco já é um velejador. É só questão de tempo para avançar na lida. Conta também a vontade dos um pouco mais experientes em ajudar.

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De fato alguns dos primeiros momentos navegando são realizados na presença de alguém mais experiente, algum veterano. Cada classe de barco tem suas características e particularidades e estes detalhes se repassados logo no início, encurtam o aprendizado e estreitam a sinergia com a embarcação.

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Quem veleja conhece a alma de seu barco e de certa forma acaba criando intimidade com ele.

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Um discurso “cerimonial” não pode deixar existir. Nenhum barco vai para a água antes de todos os construtores confraternizarem em uma grande roda com seus familiares, amigos e professores.

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Estas fotos são dos batismos da Classe Ibis Rubra 3.5 em Porto Belo – SC, turmas de 2.014, 2.015 e 2.016.

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Em breve postaremos uma edição muito especial com as fotos e fatos que conseguirmos reunir dos primeiros batismos. Simplesmente aguardamos juntar este material, que pertence a um momento anterior aos nos quais este redator teve a honra de participar.

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Crédito Texto (s) : Carlos Werner

Crédito Fotos (s) : Carlos Werner